Arara Canindé - Ara ararauna
Arara Canindé espécie ameaçada de extinção
Quanto mede: 80 cm de comprimento
Onde vive: matas e capões da América Central, no Brasil, Bolívia e Paraguai.
Filhotes: de 2 a 4 ovos - incubação 28 dias
Faz seus ninhos em paredões rochosos, barrancos ou cavidades em árvores altas de tronco mole, escavando um buraco com seu bico. Alimenta-se de cocos de palmeiras e coqueiros, frutos de jatobá, mandovi e pequí. Possui bico curvo e forte, próprio para quebrar sementes duras, freqüentemente se reúne em pequenos grupos. Na época de reprodução, formam e separam-se em casais que permanecem unidos por toda a vida. Seus Filhotes crescem com muita rapidez e com 2 anos de idade já vão formando os casais. Chega a viver até 100 anos em cativeiro.
Gavião - Buteo magnirostris
O nome popular desta espécie refere-se ao padrão de estrias encontrado na face central. Trata-se de uma das espécies de gavião mais comumente encontradas no Brasil, sendo rara nas florestas virgens. Desloca-se principalmente por vôo batido, mas pode aproveitar as correntes ascendentes de ar quente, planando em órbitas circulares, como fazem os urubus. Alimentação: artrópodes, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Como método de caça de vertebrados, este gavião, assim como a maioria dos Falconiformes, mata a presa através da pressão dos dedos munidos de fortes garras.
Nidificação: Constroem o ninho, que mede cerca de 46 cm de diâmetro por 36 cm de profundidade, geralmente no topo de uma árvore, entre dois galhos verticais, com pedaços de madeira grossos e secos. O fundo do ninho, onde repousam os ovos, é revestido de folhas secas. Os dois ovos, esbranquiçados com manchas pardas, que medem 49 x 38 mm, são incubados pela fêmea. Durante o período de incubação, a fêmea é alimentada, durante o dia, pelo macho. Os filhotes, cobertos por uma penugem rala e de olhos abertos, nascem inteiramente dependentes dos pais.
Hábitat: matas ciliares, borda de matas, cerrados, cerradões e áreas urbanas.
Tamanho: 36,0 cm
Príncipe/São Joãozinho - Pyrocephalus rubinus
O príncipe é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Recebe outros nomes comuns, além de príncipe. Na região pantaneira recebe o nome comum de Barão do Melgaço e indica a chegada próxima à festa de São João, no final de junho, quando é mais notado. O nome verão é dado no sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno.
Pyros é fogo em grego, e cephalus é cabeça (latim); rubinus, deriva de rubi, a pedra preciosa vermelha. O nome significa “cabeça de fogo rubi”, intimamente relacionado a colocaração vermelha da espécie.
Alimentam-se de insetos capturados no ar ou no solo. Daí retornando ao poleiro favorito.
Se reproduzem na primavera ao retornarem da migração. O ninho tem forma de tigela chata e é revestido por raízes e musgos, e no interior contém painas e lãs. Colocam de 4 a 5 ovos. No período reprodutivo, o macho adquire coloração vermelha da plumagem, e após a reprodução ele adquire penas marrons, características do descanso sexual. São chamadas popularmente de verão, pois são residentes do verão. No período reprodutivo o macho voa adquirindo aspecto de uma borboleta e nessa ocasião canta bastante.
Vivem em campos e cerrados. Além das cores, destaca-se por seu hábito de pousar em galhos expostos, cercas e fios. Ocupa os ambientes abertos, desde campos, praias de rio com arbustos até cerrado e bordas de vegetação florestal. Não penetra em áreas com adensamento de vegetação. Utiliza ambientes criados pelas mãos humanas, sendo notável e jardins e parques urbanos. Ainda pode ser observado na periferia de cidades.
São aves migratórias. No inverno, vão da região sul e sudeste do Brasil para a Amazônia e retornam na primavera-verão. São normalmente encontrados aos pares.
Tucano - Ramphastos toco
O tucano-toco ocorre nos dosséis das florestas tropicais da América do Sul, desde as Guianas até o norte da Argentina. No Brasil, ele é encontrado no Pantanal, no Cerrado e na Amazônia.
O tucanoçu ou tucano-toco é a maior espécie de tucano (Ramphastídeos). Seu enorme bico de cores brilhantes parece pesado, entretanto é formado por uma estrutura óssea não maciça e areada que lembra um favo de mel. Isso torna o bico mais leve e portanto não dificulta o vôo. Apesar de não ser maciço, o bico é bastante resistente.
Este bico é a mais notável característica dos tucanos, útil para apanhar frutos em locais difíceis, descascá-los, intimidar outros animais, perfurar madeira, sondar a lama e impressionar as fêmeas; o bico também é utilizado para jogar frutos um nos outros, durante o ritual de acasalamento. As garras são outra característica do animal; é constituída por dois dedos dianteiros e dois traseiros o que lhe confere boa sustentação nos galhos.
Ele é um animal onívoro, alimenta-se de insetos, lagartos, ovos, filhotes de outros pássaros e, principalmente, frutas. Seu hábito alimentar é diurno.
Sua reprodução ocorre no final da primavera e a fêmea bota de 2 a 4 ovos em ninhos localizados no alto dos troncos das árvores. O casal se reveza na tarefa de chocar os ovos, os quais eclodem entre 16 e 20 dias. Quando nascem, sua aparência é desproporcional; seu bico é grande e o corpo, pequeno; os olhos só abrem após três semanas e os pais cuidam de seus filhotes até eles saírem dos ninhos, o que ocorre em seis semanas. A coloração do bico só é definida meses após o nascimento.
O tucano-toco ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.
Araçari castanho - Pteroglussus castanotis
Descrição: Esta ave pode medir cerca de 43cm, sendo menor que o Tucanuçu (Ramphastos toco). Possui o bico negro na parte de baixo, e amarelado na parte de cima, com um pouco de negro na base, já sua plumagem da cabeça é escura com algumas penas amarronzadas nas laterais, o peito é amarelado com uma faixa vermelha que o cruza horizontalmente, o dorso logo antes da cauda também possui tons avermelhados e as asas obtêm-se de um tom esverdeado. Normalmente é visto em "bandos" e se comunicando através de seu assobio fino bastante característico.
Habitat: Habita uma parte do Pantanal, próximo ao rio cercado de mata de galeria. Frequenta também as matas de varzeas e matas de terra firme, buritizais, cerrados, matas secas, ilhas fluviais, capoeiras e plantações.
Alimentação: Alimenta-se de frutos, insetos, flores, ovos e outras aves. Destaca-se como um dos maiores disperdores de sementes.
Arara Azul - Anodorhynchus hyacinthinu.
A Araraúna ou Arara-Azul é encontrada no Pantanal, na região sul-amazônica, no oeste da Bahia, Tocantins, Piauí e sul do Maranhão e algumas vezes é avistada em Mineiros sudoete de Goiás. É a maior arara brasileira. São animais muito sedentários e gregários, cuja população está relacionada a existência de árvores para nidificação e aos cocos de poucas espécies de palmáceas. A falta de um destes fatores impede a sobrevivência da ave.
Hoje a população é diminuta por causa da destruição dos habitats, do tráfico e do baixo sucesso reprodutivo.
Na natureza, observam-se as araraúnas em famílias, pares ou bandos de até 63 indivíduos (no Pantanal, até julho de cada ano).
No Pantanal, é comum observar araraúnas próximas às sedes de fazendas; isto ocorre porque as sedes são contruídas nas partes mais elevadas e onde se localizam os acuris e as bocaiúvas ( palmáceas). O pisoteio do gado dificulta o crescimento e a manutenção da população da bocaiúva, o que dificultará a oferta de alimentos para a araraúna. O manejo da pastagem para o gado é feito através de queimadas, as quais se alastram e queimam as cordilheiras e capões, onde existem o alimento e os ninhos das araraúnas.
As árvores para a nidificação, no Pantanal, é a ximbuca (Enterolobium cortisiliquun), o angico-branco (Albizia niopoides) e, principalmente, o manduvi (Sterculia striata). São árvores de grande DAP (diâmetro na altura do peito) e por isso possuem ocos compatíveis com os ninhos ideais para a araraúna. Esta ave nunca inicia um oco, porém pode aumentá-lo.
O preparo do ninho, a postura e o cuidado com os filhotes são ações que demonstram a cooperação do casal. As araraúnas são fiéis a seus pares e na perda do macho ou da fêmea, seu par fica sozinho, não se compondo novamente com outro indivíduo.
Os ninhos são disputados com outras espécies de aves como: arara-vermelha (Ara chloroptera), gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), urubu (Coragyps atratus) e pato-do-mato (Cairina moschata) e, mais raramente, por marreca-cabocla (Dendrocygma autumanalis), Falco refigulares e tucano (Ramphastos toco). Outros animais como porco-espinho (Coendou prehensilis) e abelhas (Melis apiphera) também podem ocupar os ninhos da araraúna.
Os prováveis predadores de ovos da A. hyacinthinus são: gralha (Cyanocorax sp), tucano (Ramphastos toco), carcará (Poliborus plancus), quati (Nasua nasua), irara (Eira barbara) e gambá (Didelphis albiventris). Os prováveis predadores de filhotes são: gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), gavião-pernilongo (Geranospiza caerulesncens), gavião-preto (Buteogallus urubutinga) e irara.
Arara Vermelha - Ara chloroptera
A arara-vermelha-grande é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. É conhecida também como arara-verde e arara-vermelha.
Não é considerada como sendo ameaçada embora, tenha desaparecido de lugares onde antes era comum.
Características:Mede cerca de 90cm. de comprimento e pesa 1,5kg. De coloração vermelha parecida com a araracanga, da qual se diferencia pelo vermelho mais escuro, face decorada por linhas delgadas de penas vermelhas, e especialmente, pelo verde na parte média das asas que continua até a parte de trás, asas com extremos azuis, rabadilha e ponta do rabo azul.
Alimentação: Gosta de se alimentar do fruto do buriti e coquinhos.
Reprodução:Nidifica em penhascos e outras áreas escarpadas e em ocos de árvores.
Hábitos: Costuma andar em bando. Habita a copa de florestas altas, florestas de galeria, campos com árvores isoladas, buritizais e coqueirais, até 1400 m. Hábitos semelhantes ao de outras araras.
Distribuição Geográfica: Amazônia brasileira e em rios costeiros margeados por florestas no leste do País, chegando originalmente até o Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do Paraná, sudoeste de Goiás. Encontrada também no Panamá e Colômbia; e desde o norte da Colômbia, planícies venezuelanas, até a Bolivia e norte da Argentina.
Ariramba - Bico - de - agulha - Galbula ruficauda
Comprimento: 22 cm; peso: 23 g.
Presente da Amazônia até o Paraná. Encontrado também do México à Bolívia e Argentina. Comum em bordas de florestas úmidas (e no interior, próximo a clareiras, capoeiras, margens de rios e brejos) e em matas ralas e secas.
Vive normalmente aos pares, pousado em arbustos, de onde voa para apanhar insetos, como borboletas e abelhas.
Faz ninho em buracos escavados em barrancos ou em cupinzeiros nas árvores. Põe de 2 a 4 ovos pontilhados de marrom.
Conhecido também como beija-flor-grande, ariramba-da-mata-virgem, beija-flor-d´água, jacamarici, bico-de-sovela, sovelão (Minas Gerais), ariramba-de-rabo-vermelho e ariramba-de-cauda-ruiva.Fonte: www.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/port.htm
Beija - flor - tesoura - Eupetomena macroura
Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento.
Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas.
Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins.
Tamanho: 17,0 cm
Bem-te-vi - Pitangus sulphuratus
O bem-te-vi é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos de nome científico Pitangus sulphuratus, que provêm de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios brasileiros tupi-guarani o chamavam; e do latim sulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave.
Morfologia: Constitui em uma ave de médio porte, medindo entre de 22 e 25 cm de comprimento para aproximadamente 60 gramas. Tem uma coloração parda no dorso; amarela viva na barriga; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca.
Onde é encontrado: É uma ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km². É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação. É uma das aves mais populares no Brasil. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.
Reprodução: Constrói o ninho com capim e pequenas ramas de vegetais em galhos de árvores geralmente bem cerradas. Pode inclusive utilizar para construir o seu ninho, sobretudo em zonas urbanas, material de origem humana: papel, plástico e fios. Seu ninho tem uma forma de esfera com a entrada na parte superior, medindo cerca de 25 cm de diâmetro, geralmente é construído no topo de árvores altas, na forquilha de um galho, mas é muito comum também vê-lo nas cavidades dos geradores de postes, podendo ficar entre 3 e 12 m do solo. Põe cerca de quatro ovos brancos e alongados.
Alimentação: Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros passarinhos, flores de jardins, minhocas, cobras, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e equinos. Atrapalha a apicultura por ser predador de abelhas. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o vôo.
Periquito-de-encontro-amarelo - Brotogeris chiriri
O periquito-do-encontro-amarelo, como o próprio nome diz, apresenta como característica principal, uma faixa amarela nas coberteiras superiores das rêmiges secundárias de cada asa, isto é, na região superior das asas.
Cateto ou caititu - Tayassu tajacu
Os catetos ou caititus vivem geralmente em grupos de 5 a 10 indivíduos, mas há casos de grupos com 20 membros. Alguns machos podem viver solitários.
Andam em fileiras sobre atalhos e se dispersam na mata durante a alimentação. Comem frutos, lesmas, castanhas e fuçam o solo, procurando por raízes e invertebrados. Quando alarmados, eriçam os pelos e emitem um forte odor.
Os catetos podem ter atividade durante o dia ou à noite, dependendo do tempo, da estação e da disponibilidade de alimento.
Choca Barrada - Thamnophilus doliatus
A choca-barrada é uma ave passeriforme da família Thamnophilidae. Também conhecida como maria-cocá e gata-véia(interior paulista).
Domina no macho a coloração negra, enquanto na fêmea ela é amarronzada. Entretanto, o macho é todo barrado (razão de um dos nomes comuns), exceto pelo negro uniforme do alto da cabeça, enquanto a fêmea possui somente os lados da cabeça estriados. Na ave adulta, o olho é branco com leve tom amarelado (marrom avermelhado nos juvenis). Também mantém as penas da cabeça eriçadas boa parte do tempo, em um topete muito destacado. Apresenta um comprimento de 16 centímetros.
Percorrem a parte central e alta dos arbustos, caçando invertebrados e mantendo contato com piados graves.
Em seu comportamento reprodutivo, acaba construindo seus ninhos nas bordas da mata e nos arbustos.
O ninho em forma de taça costuma ser construído em arbustos fechados. Os ovos, geralmente dois, são incubados pela fêmea por cerca de duas semanas. O casal se reveza na alimentação dos filhotes, que levam mais duas semanas para abandonar o ninho. Há relatos de casais que procriaram duas vezes na mesma estação reprodutiva.
Costumam freqüentar as capoeiras, bordas da mata ciliar, cerradões e matas secas, raramente entrando alguns metros na vegetação mais alta.
É a choca, de distribuição mais ampla e a que mais se aproxima do ser humano, tanto por não ser arisca quanto por ser bem generalista e se adaptar a áreas alteradas. Sua distribuição original compreendia cerradões, bordas de matas de galeria e outras formações florestais não muito densas. No fim da década de 80 sua aparição em áreas urbanas foi até motivo para publicações em periódicos ornitológicos, mas hoje em dia sua presença em nossas cidades já não é mais novidade e já foi encontrada até mesmo em parques próximos ao centro de metrópoles como Campinas e Ribeirão Preto. Sua distribuição vem crescendo e recentemente chegou à cidade de São Paulo, que está fora de sua distribuição original que era restrita a áreas de cerrado. Fonte:
http://www.wikiaves.com.br/choca-barrada
Cobra d'água - Helicops angulatus
Helicops angulatus, é uma serpente aquática que habita em água doce e salobra - sendo, por isso, conhecida pelo nome vulgar de cobra-d'água. Distribui-se por regiões tropicais da América do Sul e Trinidad e Tobago. Atinge um comprimento máximo de 78 cm. Alimenta-se de peixe diversos (incluindo, provavelmente, enguias) e rãs. É indicada como sendo uma espécie "facultativamente ovovivípara". Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Helicops_angulatus
Cobra Sucuri - Eunectes murinus
A sucuri (as vezes conhecida Anaconda) é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa. O nome Sucuri também é ligado a uma empresa americana de segurança que oferece um sistema de anti virus para web sites.
Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do Pantanal;
Eunectes murinus, a sucuri-verde, maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e a
Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
São ainda conhecidas como arigbóia, boiaçu, boiçu, boiguaçu, boioçu, boitiapóia, boiuçu, boiuna, sucuriju, sucurijuba, sucuriú, sucuruju, sucurujuba e viborão.
A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a píton-reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.
Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sucuri
Cobra Urutu Cruzeira - Bothrops neuwiedi
A Jararaca-cruzeira (Bothrops neuwiedi) é uma serpente de até 1,15 m encontrada no Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de boca-de-sapo, bocuda, jararaca-do-rabo-branco, jararaca-pintada, jararaquinha, rabo-de-osso, tirapéia e urutu.
Seu veneno tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece febre e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o sangue coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da pressão sanguínea, com possibilidade de colapso periférico. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jararaca-cruzeira
Curiango ou Bacurau - Hydropsalis albicollis
O bacurau é uma ave caprimulgiforme da família caprimulgidae. Conhecido também como curiango, curiango-comum, ju-jau, ibijau, mede-léguas, acurana e a-ku-kú (nomes indígenas - Mato Grosso).
Mede cerca de 30 centímetros de comprimento. O macho apresenta uma larga faixa nas asas (observada em vôo) e os lados da cauda brancos e a fêmea possui uma estreita faixa amarelada nas asas e somente a ponta da cauda branca.
Sai para se alimentar à noite. Captura insetos em vôo
Os ninhos são colocados diretamente no solo. Põe 2 ovos amarelo-avermelhados manchados de marrom. Os filhotes possuem uma camuflagem quase perfeita, pois possuem uma coloração muito semelhante à da folhagem seca do chão da mata e quando os pais abandonam o ninho, eles permanecem imóveis, sendo muito difícil visualizá-los. Tanto o macho como a fêmea cuidam dos filhotes.
Comum em bordas de florestas, capoeiras abertas, campos com árvores isoladas, cerrados, capões de mata podendo também ser encontrado em matas secundárias e em processo de reflorestamento. Vive no chão. Só é visto durante o dia somente se espantado. Nestas ocasiões, voa curtas distâncias e logo volta a sumir em meio à vegetação rasteira, procurando se camuflar em meio as folhagens no substrato. Fonte:
http://www.wikiaves.com.br/bacurau
Curicaca - Theristicus caudatus
A curicaca é uma ciconiiforme da família Threskiornithidae. Seu nome popular é onomatopéico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida também como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca e curicaca-de-pescoço-branco.
Distinguível pela coloração clara, asas largas e bico longo e curvo. Apresenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o vôo. O macho costuma ser um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 cm de comprimento e cerca de 143 cm de envergadura.
Alimenta-se durante o dia e também ao pôr-do-sol. Tem alimentação variada, composta de insetos e larvas, centopéias, pequenos lagartos, ratos, caramujos, insetos, aranhas e outros invertebrados, anfíbios e pequenas cobras. Seu bico, longo e curvo, é adaptado para extrair larvas de besouros e outros insetos da terra fofa. É um dos poucos predadores que não se incomodam com as toxinas liberadas pelo sapo (Bufo granulosus), por isso este anfíbio pode fazer parte de sua dieta.
Costuma pôr de dois a quatro ovos, em ninhos de gravetos nas árvores ou mesmo grandes rochas nos campos. Os ninhos formam colônias numerosas durante o período de reprodução. Habitam campos secos e alagados e pastagens.
Vive geralmente em bandos pequenos ou solitária, procurando alimento em campos de gramíneas ou em alagados. É diurna e crepuscular. Anda em pequenos grupos, que à noite se empoleiram nas árvores. Gosta de planar a grandes alturas.
Presente em grande parte do Brasil onde haja vegetação aberta e lagoas, campos em solos pantanosos ou periodicamente alagados, como na Ilha de Marajó (Pará) e no Pantanal. Encontrada também no Panamá e, localmente, em todos os países da América do Sul até a Terra do Fogo, na Argentina, inclusive na região dos Andes. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/curicaca
Tietinga - Cissopis leverianus
A tietinga é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Conhecido também como pega (Pernambuco), pintassilgo-do-mato-virgem, pipira (Mato Grosso), probexim, sabiá-tinga e sanhaço-tinga (São Paulo).
Alimenta-se basicamente de frutos e alguns insetos, aprecia especialmente bananas e goiabas.
Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma.
É comum em bordas de florestas, capoeiras arbustivas com árvores esparsas e florestas de galeria, no estrato médio ou na copa. Vive aos pares ou em pequenos bandos bastante barulhentos, pousando com freqüência no alto de árvores em áreas abertas. Raramente junta-se a bandos mistos.
Presente na Amazônia brasileira principalmente ao sul do Rio Amazonas, desde o extremo oeste até o Maranhão, e de Pernambuco ao Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Argentina e nos demais países amazônicos - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/tietinga
Ema - Rhea americana
A ema é uma ave struthioniforme da família Rheidae. Comum, de forma localizada, em campos naturais, cerrados e áreas agropecuárias. Existe três subespécie: Rhea americana araneipes, com o alto da cabeça preto. Sul do centro-oeste em MS. Rhea americana americana, com o alto da cabeça marrom escuro. Nordeste até sudeste e centro do Brasil no MA, TO, GO até MT, SP e PR. Rhea americana intermedia, com o alto da cabeça avermelhado. Sul do Brasil no RS.
Comprimento: até 2m Envergadura: 1,50m Peso: até 36 kg Plumagem: cinzento e castanho
Esta espécie é onívora, ou seja, come de tudo: sementes, folhas, frutos, insetos, roedores, moluscos terrestres e outros pequenos animais. Além disso, a Ema come muitas pedrinhas, que servem para facilitar a trituração dos alimentos.
A ema só vocaliza na época do acasalamento, quando o macho produz um som profundo e potente, ouvido de longe, quase como o mugido de um grande mamífero. Em outubro, no começo da época de acasalamento, o macho reúne um harém de 5 a 6 fêmeas, escolhe um território e faz o ninho. Na época do acasalamento, os machos abrem as asas e dão os seus passos de dança. Também cantam à moda deles para as fêmeas (as notas do canto parecem roncos). Quando o ninho está cheio de ovos, cerca de uma dúzia, ele afasta as fêmeas e começa a chocá-los. Os ovos são brancos e pesam 600 gramas. Os que não vingam são colocados para fora do ninho e, ao quebrarem, atraem muitas moscas, cujas larvas, posteriormente, irão alimentar os filhotes. Os filhotes saem seis semanas depois e são cuidados pelo pai/pageados, defendendo-as dos inimigos naturais, como cachorros do mato, lagartos, gaviões etc. Quando se encontram dois bandos pajeados, os dois machos travam uma briga entre si, ganhando o vencedor a chefia de todos. Em dois anos estão adultos.
A ema é uma ave corredora que vive nas planícies da América do Sul, do Brasil até o sul da Argentina, vive nas regiões campestres, cerrados e áreas de uso agropecuário (em especial pastos e plantios extensos de soja sp.), mas apenas naquelas onde não é alvo de perseguição. Desaparece em locais em que a população humana é mais densa. Embora possua grandes asas, ela não voa. Usa as asas para equilibrar-se e mudar de direção na corrida. Se faz muito calor, a ema dorme durante o dia e sai à noite para alimentar-se de insetos, roedores, répteis, capim e sementes. Bebe pouca água. Quando algo muito próximo a assusta, abaixa o pescoço e afasta-se de repente num zigue-zague ligeiro, erguendo as asas e inflando a plumagem. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/ema
Gavião - Buteo magnirostris
O nome popular desta espécie refere-se ao padrão de estrias encontrado na face central. Trata-se de uma das espécies de gavião mais comumente encontradas no Brasil, sendo rara nas florestas virgens. Desloca-se principalmente por vôo batido, mas pode aproveitar as correntes ascendentes de ar quente, planando em órbitas circulares, como fazem os urubus.
Alimentação: artrópodes, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Como método de caça de vertebrados, este gavião, assim como a maioria dos Falconiformes, mata a presa através da pressão dos dedos munidos de fortes garras.
Nidificação: Constroem o ninho, que mede cerca de 46 cm de diâmetro por 36 cm de profundidade, geralmente no topo de uma árvore, entre dois galhos verticais, com pedaços de madeira grossos e secos. O fundo do ninho, onde repousam os ovos, é revestido de folhas secas. Os dois ovos, esbranquiçados com manchas pardas, que medem 49 x 38 mm, são incubados pela fêmea. Durante o período de incubação, a fêmea é alimentada, durante o dia, pelo macho. Os filhotes, cobertos por uma penugem rala e de olhos abertos, nascem inteiramente dependentes dos pais.
Hábitat: matas ciliares, borda de matas, cerrados, cerradões e áreas urbanas.
Gavião Carcará - Polyborus plancus
Também conhecido como carcará, carancho, caracaraí (Ilha do Marajó) e gavião-de-queimada, o caracará não é, taxonomicamente uma águia, e sim um parente distante dos falcões. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades.
A canção Carcará, composta por João do Valle e José Cândido, ficou famosa na voz de Maria Bethânia. A canção descreve o hábito da espécie de caçar em queimadas:
Carcará, pega mata e come
Carcará não vai morrer de fome
Carcará, mais coragem do que hôme
Carcará, pega mata e come
Carcará, lá no sertão
É um bicho que avôa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará, quando vê roça queimada
Sai voando e cantando, Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
[…]
Medindo cerca de 56 centímetros da cabeça a cauda e 123 centímetros de envergadura, o caracará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela; em vôo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.
Não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista assim como o seu parente próximo, o carrapateiro (Milvago chimachima). Onívoro, alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Suas estratégias para obtenção de alimento são variadas: caça lagartos, cobras, sapinhos e caramujos; rouba filhotes de outras aves, até de espécies grandes como garças, colhereiros e tuiuiú (Jabiru mycteria); arranha o solo com os pés em busca de amendoim e feijão; apanha frutos de dendê; ataca filhotes recém-nascidos de cordeiros e outros animais. Também segue tratores que estão arando os campos, em busca de minhocas. É muito comum ser avistado ao longo das rodovias para alimentar-se dos animais atropelados. Fica nas proximidades dos ninhais para comer restos de comida caídos no chão, ovos ou filhotes deixados sem a presença dos pais. Chega a reunir-se a outros caracarás para matar uma presa maior. É também uma ave comedora de carniça e é comumente visto voando ou pousado junto a urubus pacificamente, principalmente ao longo de rodovias ou nas proximidades de aterros sanitários e locais de depósito de lixo. Dois hábitos pouco conhecidos são a caça de crustáceos nos manguezais (seja entrando na água para abocanhar os que estão perto, ou percorrendo o mangue a pé, na maré baixa) e a “pirataria” (o fato de perseguir gaivotas e águias-pescadoras (Pandion haliaetus), forçando-as a deixar a presa cair, que apanha em voo).
Constrói um ninho com galhos em bainhas de folhas de palmeiras ou em outras árvores. Usa ninhos de outras aves também. Os dois ovos brancos manchados de marrom-avermelhado são incubados durante 28 a 32 dias, com o filhote voando no terceiro mês de vida.
Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem, como aconteceu no leste do Pará. Pousa em árvores ou cercas, sendo freqüentemente observado no chão, junto à queimadas e ao longo de estradas. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador, costuma acompanhar as correntes de ar ascendentes. Durante a noite ou nas horas mais quentes do dia, costuma ficar pousado nos galhos mais altos, sob a copa de árvores isoladas ou nas matas ribeirinhas.
Para avisar os outros caracarás de seu território ou comunicação entre o casal, possui uma chamado que origina o seu nome comum, “caracará”. Nesse chamado, dobra o pescoço e mantém a cabeça sobre as costas, enquanto emite o som (algumas espécies de aves de rapina tem o mesmo habito de dobrar o pescoço para trás quando emitem som). Fonte: http://www.wikiaves.com.br/caracara
Gavião Quiriquiri - Falco sparverius
Também conhecido como falcão-americano, falcão-quiriquiri, gavião-mirim (PE), gavião-quiriquiri (PE), gavião-rapina (NE) e gaviãozinho, o quiriquiri é o menor dos falcões e uma das menores aves de rapina do Brasil, ocorre em todo o território, exceto em áreas de floresta. Como a maioria das aves de rapina, presta um grande serviço ao ser humano capturando cobras, lagartos, roedores, morcegos, pardais e filhotes de pombos, porém eventualmente pode capturar pequenos animais domésticos, mesmo em gaiolas, o que o torna alvo do ser humano, assim como o gavião-carijó.
Mede de 23 a 27 cm de comprimento e pesa de 85 a 140 gramas. O macho é cinza azulado no alto da cabeça e asa, enquanto as costas e a cauda são marrom avermelhado, finamente estriadas de negro. Uma larga faixa negra sub terminal na cauda e ponta branca. As partes inferiores são brancas, com pontos negros no peito e barrigas, mais densos nos lados do corpo. Possui um desenho de lágrima, negra, abaixo do olho; uma outra linha vertical no lado da cabeça e um ponto negro na nuca.
A fêmea têm as costas e asas marrom avermelhada, com as estrias negras finas, sem o cinza azulado do dorso do macho ou a faixa negra subterminal na cauda. As partes inferiores são de tom marrom alaranjado claro, com riscos finos, verticais e negros, sem o padrão de pontos do macho. O desenho e cores da cabeça são iguais.
Os filhotes já saem do ninho com a plumagem do sexo correspondente.
Caça a partir de poleiros fixos, naturais ou artificiais (como os fios ao longo da estrada) mesmo em ambientes urbanos. Durante a caça voa a pouca altura do solo, o que facilita a observação desta ave. Além de apanhar a presa a partir do poleiro, também costuma “peneirar” (vôo no mesmo lugar). Alimenta-se de lagartos e grandes insetos; ocasionalmente, apanha roedores, pequenas cobras e pequenas aves. A presa é capturada e morta no solo, sendo carregada depois para o poleiro.
Nidifica em ocos de árvores, cavidades feitas por pica-paus, buracos em barrancos e até em cupinzeiros. A fêmea põe até 4 ovos que choca de 27 a 32 dias. Os filhotes voam entre 29 e 31 dias de vida e já apresentam dimorfirmo sexual.
Ocupa áreas semi-urbanizadas, margens de estradas e ambientes abertos, produzidos pela atividade humana. Nas áreas naturais, está na região de campos e de cerrados, evitando as matas, cerradões e formações de vegetação adensada. É muito ativo durante todo o dia, principalmente durante o período de reprodução. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/quiriquiri
Saí andorinha macho - Tersina viridis
A saí-andorinha é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Um dos mais belos passáros de nosso país, o saí-andorinha tem formato do corpo e cabeça peculiares. Bicos curtos, terminando em uma pequena ponta, com uma boca grande e larga.
O macho desta espécie é azul-brilhante com a cara e a garganta negra. A fêmea e o macho juvenil são esverdeados, em tom brilhante nas costas e amarelado nas partes inferiores. Nos dois sexos, há uma série de riscas escuras na plumagem ventral, branca no centro da barriga do macho e amarelada na fêmea.
Possui um forte chamado metálico de contato, sendo muitas vezes escutada antes da primeira visualização.
Alimenta-se de frutos e insetos, apanhando esses últimos em vôos a partir de galhos expostos. Somente aproxima-se do chão para alimentar-se de frutos maduros caídos, apanhar insetos em vôo ou para nidificar. Devido ao formato do bico e cabeça, é capaz de apanhar vários frutos, carregando-os para um poleiro mais escondido. Os frutos com caroço muito grande para ser engolido tem a polpa retirada no esôfago e são cuspidos. É um excelente dispersor de sementes. Aprecia muito a frutinha do abacateiro-do-mato ou maçaranduba-de-minas (Persea pyrifolia).
Escava barrancos e faz o ninho no final do túnel. As fêmeas fazem o ninho, chocam e cuidam dos filhotes praticamente sozinhas. Os machos ficam de sentinela a maior parte do tempo, sem envolver-se muito na criação dos filhotes. Após a reprodução retornam aos bandos, os quais podem chegar a algumas dezenas ao redor de árvores frutificando.
Tem como hábito característico o gregarismo na maior parte do ano. Voa em bandos a procura de alimentos, pousando geralmente nos galhos mais expostos de árvores e arbustos de frutas da época. No meio do bando costumam ser vistas outras espécies de saís como o saí-azul (Dacnis cayana), por exemplo. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/sai-andorinha
Macaco prego - Cebus apella
Características: Vivem nas áreas de mata densa, como também o pantanal, o cerrado e até nas proximidades de áreas urbanizadas.São extremamente ativos e deslocam-se pelas matas em busca de frutas, folhas, semente, ovos, e pequenos animais que caçam como insetos, répteis e pássaros. Os grupos podem conter até vinte indivíduos, sendo composto de um ou dois macho líderes, fêmeas, idosos, jovens e filhotes.São presas constantes de onças, jaguatiricas, aves de rapina e cobras.
Distribuição Geográfica: Estão presentes em todo o país, sendo encontrados principalmente nas áreas de Mata Atlântica dos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro (onde também habitam o coração da metrópole nas proximidades da floresta da Tijuca), São Paulo e Paraná. Vive também nas regiões de cerrado e pantanal da região Centro-Oeste, e também são encontrados em muitas regiões da Amazônia e do Nordeste brasileiro.Também ocorrem em outros países como Argentina, Paraguai, Bolívia, Venezuela e Guianas.
Estado de Conservação: É a espécie mais comum de primatas de porte médio de nosso continente, sendo encontrada com certa facilidade.Todavia em contra-partida também é o mamífero mais traficado do país, de tal modo que sofre intensa perseguição pelo comércio ilegal de animais silvestres. É comum seu uso como animal de estimação (prática utilizada desde o tempo dos índios) como também em pesquisas científicas. Outro agravante que gera o declínio de certas populações é o desmatamento.
Ariramba - Galbula ruficauda
Ocorrência: Do México à Bolívia, Brasil oriental até o Paraná, além de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins.
Habitat: Habitam a orla de vegetação densa, margens de rios e brejos e também o interior da mata rala e seca em regiões campestres.
Alimentação: Alimentam-se exclusivamente de insetos, que caçam em vôo. Demonstram grande habilidade na captura de suas prezas, sejam elas de minúsculos ou grandes insetos.
Reprodução: Chocam até quatro ovos por ninhada, tarefa que é dividida entre o macho e a fêmea. Seus ninhos são galerias estreitas e longas, cavadas em barrancas de rios, cupinzeiros ou outros locais semelhantes (o que lhe atribui também um outro nome popular: fura-barreira). Os filhotes são alimentados pelos pais por algumas semanas após saírem do ninho.
Particularidades: Espécie de grande beleza, principalmente pelo seu colorido em tons de verde-oliváceo contrastando com o ferrugíneo do peito e barriga, que chama muito a atenção quando exposto à luz solar. Com grande bico fino e alongado, muitas vezes são confundidos com beija-flores, apesar de pertencerem à outra ordem e família. Outro aspecto que chama a atenção é o seu canto, assemelhando-se a uma risada aguda, iniciando de forma mais espaçada e acelerando e aumentando o tom no final do canto.
Localização: Brasil (Paraná, Norte do Maranhão, leste e sul de Goiás, Oeste de Minas Gerais e Panamá). Habita as florestas existentes próximas aos rios, preferindo ciscar em suas margens bem cedinho (pela manhã) e ao entardecer.
Alimentação: Predominantemente frugívoros; sementes e restos vegetais, folhas e brotinhos.Além de comer frutas silvestres, folhas e brotos, caçam gafanhotos, pererecas, lagartos e aranhas. Na época reprodutiva, o macho oferece alimento à fêmea e, após formado, o casal não mais se separa. Podem viver 40 anos.A fêmea põe 2 a 5 ovos. Apesar de logo ao nascer serem capazes de andar, os pintos ficam sob a guarda da fêmea por até quatro meses. Normalmente, dormem empoleirados no tronco das árvores.
Pica pau verde barrado - Colaptes melanochloros
O pica-pau-verde-barrado mede cerca de 26 centímetros. Ele apresenta uma série de adaptações para a alimentação e locomoção. Para subir um tronco, o pica-pau pula para cima, de pés paralelos, "sentando" na cauda a cada parada.
A espécie pula como uma gralha. Para demarcar território e advertir rivais, a espécie executa tamborilações, como meio de comunicação entre machos e fêmeas. Ele bate com o bico em paus secos, cascas salientes, troncos ocos e até em chapas de aço, simplesmente para produzir rumor.
No período reprodutivo, os machos iniciam a temporada de canto territorial. O macho exibe-se para a fêmea, num cortejo pré-nupcial. O tom esverdeado da plumagem camufla ainda mais. Na cabeça, característica divisão entre vermelho e preto, única entre os pica-paus, destaca a grande área branca da região dos olhos.
Alimentação: Para capturar formigas e cupins produz uma secreção que age como uma cola pegajosa, dando à língua a capacidade preensora de uma vara com visgo. Alimenta - se também de frutas como, abacate, manga, goiaba, mamão, entre outras. Para subir um tronco, o pica-pau pula para cima, de pés paralelos, “sentando” na cauda a cada parada.
Reprodução: Os ninhos são bastante elaborados. Prefere cavar a face do barranco que se inclina para o solo, o que facilita a proteção quanto à chuva e a defesa de entrada. Geralmente faz mais de uma cavidade, sendo que a entrada corresponde ao tamanho do corpo desta espécie, não permitindo que outras aves ou predadores tenham acesso. A postura é de 4 a 5 ovos brancos, límpidos e brilhantes.
Habitat e Distribuição Geográfica: Beira de matas e cerradões, como áreas de vegetação mais aberta desde da foz do Amazonas ao Nordeste e daí ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato grosso, Paraguai, Argentina e Uruguai. É cada vez mais comum em áreas urbanas. Fonte: http://www.terradagente.com.br/
Pica pau do campo - Colaptes campestris
Tamanho: Em torno de 32 cm
Alimentação: Artrópodes
Ocorrência: Todo o Brasil com excesão da região Amazônica
Características: Essa bela espécie de Pica-pau Sul-Americano costuma ser vista em áreas abertas no solo, sobre cercas e cupinzeiros, isto o diferencia das demais espécies , pois ele pousa na posição horizontal, enquanto a maioria dos Pica-paus fica verticalmente nos troncos das árvores. Procura alimento bicando troncos de árvores para encontrar larvas e insetos. Seu ninho é feito em cavidades de árvores, em barrancos e também dentro de cupinzeiros. Fonte: http://www.bioventura.com.br/
Sabia Laranjeira - Turdus rufiventris
Localização geográfica: regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e Mata Atlântica.
O sabiá-laranjeira é uma ave brasileira, das mais populares, citada por diversos poetas como o pássaro que canta no tempo do amor, ou seja, na primavera.
O seu aspecto é de plumagem com cores que variam entre cinza claro a cinza escuro no dorso, o peito é esbranquiçado e o abdome varia de vermelho-ferrugem a marrom escuro na barriga, sendo que as tonalidades mudam conforme a região. Por exemplo, no nordeste brasileiro a cor do abdome é mais clara, amarelada.
Tamanho: 25cm. Longevidade: em torno de 30 anos.
Na natureza prefere andar em casais, ao invés de em bando. Preferem as beiradas de matas, pomares, capoeiras, beiras de serras e estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorialista, e demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie.
O sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá amarelo ou de peito roxo, é um dos melhores cantores do mundo. Seu canto é nostálgico e se assemelha ao som de uma flauta. É usado inclusive para conquistar as fêmeas antes do acasalamento. O macho canta para ensinar os filhotes, ou seja, os pequeninos podem ser treinados e, se conviver desde pequeno com outras espécies, pode ser influenciado pelo canto delas e passar a ter um canto impuro.
Alimentação onívora: come no chão e nos galhos sementes, insetos, larvas, minhocas e frutas maduras, especialmente mamão e abacate.
Reprodução: os sabiás atingem a maturidade sexual aos 9 meses e se acasalam na primavera, sendo que a postura, que pode ocorrer até 3 vezes por temporada (de Setembro a Janeiro), é de 2 a 3 ovos. O período de incubação é de 15 dias. Fonte: http://otempovida.blogspot.com.br/
Sanhaço-de-encontro-azul - Thraupis cyanoptera
Esta espécie difere dos outros sanhaços, especialmente pelo azul-brilhante das asas. Às vezes integra bandos com outras espécies e no sul do País, durante o inverno, forma bandos de 15 a 20 indivíduos.
Alimentação: frutos, e às vezes, procura pequenos artrópodes no musgo dos ramos e nas folhas de árvores.
Maria Faceira - Syrigma sibilatrix
É uma garça da ordem dos Ciconiformes e da Familia Ardeidae, de coloração exclusiva e típica, porque é a única garça brasileira com este padrão de coloração. Tem em média 53 cm de altura, e vive aos pares ou solitária, tem território fixo e costuma frequentar tanto áreas alagadas com as secas, mas dificilmente se aventura em águas mais profundas, preferindo se alimentar nas margens ou mesmo em terras secas, e de sua dieta é constituida de artrópodes (principalmente insetos), minhocas, peixes, anfíbios, pequenos répteis e vegetais. E entre os peixes tem predileção por muçuns (Synbranchus marmoratus) e tuviras (Gymnotus carapo), que são peixes adaptados a lamaçais.
Ao contrário da maioria das garças, que voam com o pescoço dobrado em “S” a maria-faceira costuma voar com o pescoço esticado, e de um modo suave e retilineo.
Fazem seus ninhos em forquilas resistentes e grossas no topo de árvores, no inicio da época mais quente do ano, tendo inicio em setembro, quando ambos vão reduzindo as saídas para locais distantes, e começam a escolher e recolher gravetos, preferencialmente galhos de Eucalipto, e constroem um ninho entrelaçando os gravetos, por longo tempo em construção. Nele põe de 1 a 4 ovos. O interessante é ver as aves escolhendo no chão galhos caidos, parecem que ficam analisando os detalhes e se serviriam, e depois o levarem ao ninho. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/maria-faceira
Tucano - Ramphastos toco
Quanto mede: 56 cm
Onde vive: praticamente todas as regiões do Brasil. Matas não muito densas e cerrados.
Filhotes: postura 2 a 4 ovos – incubação 18 dias
Eles têm olhos azuis, com pupilas negras e um bico comprido, amarelo e preto. O pescoço normalmente é branco. Os tucanos são aves coloridas e belas.Têm o peito sempre estufado e um olhar distante. As penas do corpo podem ser de várias cores, dependendo da espécie do tucano e da região em que eles vivem, podem ser penas vermelhas, verdes, azuis e amarelas, sempre misturadas com as penas pretas. Os tucanos vivem em bandos nas matas brasileiras. Eles são muito comuns na Amazônia e no Pantanal. Algumas espécies aparecem também nas regiões da Mata Atlântica, mais perto do litoral. São também comuns o Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) e o Tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus). Aninham em ocos de paus.São agressivos e muito difíceis de acasalar. Existem pouquíssimos relatos de criação em cativeiro.
Udu de Coroa Azul - Momotus momota
O udu-de-coroa-azul é uma ave coraciiforme da família Momotidae. Também conhecido como udu, juruva e duro-duro. A subespécie Momotus momota marcgraviana, do nordeste, está cada vez mais rara devido à redução de seu habitat, a Mata Atlântica.
O udu-de-coroa-azul pode medir entre 41 e 46 cm. A subespécie M. m. momota pesa 145 gramas. As partes superiores da ave são verdes, tornando-se azuis na cauda inferior, e as partes de baixo são verdes ou possuem coloração ferruginosa, dependendo da subespécie. A cabeça possui uma coroa negra, circundada por uma faixa roxa e azul. Há uma máscara negra e a nuca do animal é castanha. A cauda é longa, com as penas centrais mais compridas do que o corpo e com as demais menores e escalonadas. Na ponta das penas centrais aparecem duas raquetes, onde as franjas laterais da pena foram perdidas e restou somente a ponta. Essa estrutura chama ainda mais a atenção quando a juruva movimenta a cauda lateralmente, em especial quando sente-se observada. Ela origina-se da perda, natural, das estruturas laterais da pena após sua formação.
Manifestações sonoras: O canto é semelhante ao de uma coruja, emitido mais freqüentemente no clarear e escurecer, embora possa ser escutado a qualquer hora do dia e da noite. Começa com um chamado curto, grave, acelerado (entendido como udu ou duro). Quando outra juruva responde, aceleram o canto e aumentam o número de “udus” (a interpretação onomatopéica do canto passa a ser juruva).
O período reprodutivo é de julho a novembro. O ninho pode ser um buraco em barranco de rio, às vezes com mais de um metro e estreito, onde são depositados três ou quatro ovos brancos. Nas matas sem barrancos pode aproveitar a entrada do buraco de um tatu para iniciar a escavação do seu túnel horizontal logo abaixo do nível do solo. Tendo a ave cerca de 45 centímetros, com sua cauda, fica a questão de como entra e sai sem danificar suas longas penas especiais.
Tem dieta mista, alimentando-se de frutos, insetos e pequenos vertebrados. Captura suas presas diretamente no solo ou próximo dele. Bate as presas grandes contra galhos antes de engoli-las.
Espécie bastante flexível ecologicamente, ocorre em variados tipos de vegetação como florestas tropicais, cerrados, cerradões, matas ciliares, matas secas, áreas esparsamente arborizadas e áreas antrópicas. Ativa durante todo o dia, impressiona a dificuldade de vê-la nas sombras da vegetação, apesar do colorido intenso do corpo e cabeça, além do tamanho da cauda. No entanto, não teme o ser humano, e ocorre até mesmo em matas nas áreas urbanas, às vezes visitando as habitações próximas. Fonte: http://www.wikiaves.com.br/udu-de-coroa-azul
Veado campeiro - Ozotoceros bezoarticus
Mutum - Crax fasciolata
Os indivíduos adultos medem de 22,0 a 23,5 centímetros de comprimento. Sua cauda, 10 cm e suas asas, cerca de 12,5 cm. Possui um bico resistente e de cor branco-amarronzada, pelo qual parte sementes, frutos e flores. Ao redor de seus olhos escuros, existe uma delimitação branca, formada apenas pela pele.
Apresenta uma difícil diferenciação sexual. Costumam botar cerca de 5 ovos, sendo estes brancos e com dimensões de 23 x 19 mm. Após 26 dias, a fêmea conclui a incubação, nascendo assim seus filhotes. Estes são alimentados pelos pais com sementes e frutos regurgitados mesmo após o abandono do ninho, que é feito, 8 semanas após o nascimento.
Alimentam-se de frutos, sementes, flores e néctar das diversas espécies vegetais encontradas nas grandes cidades e em maioria, nas áreas naturais. Já foram vistos ninhos em cavidades feitas em colônias de cupins arborícolas. Esta informação sugere a grande capacidade de adaptação desta ave a ambientes diferenciados. Desloca-se em bandos, muitas vezes de muitos indivíduos, formando-se assim verdadeiras "esquadrilhas verdes".
No território nacional, ocorre desde o Sul ao extremo do Pará (Serra do Cachimbo), Ceará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Pantanal, Rio de Janeiro e São Paulo. Estas aves podem ser encontradas em campos de vegetação baixa, ilhas de matas intercaladas, matas ciliares e cerradões.
No ambiente urbano, são encontradas em parques e áreas abertas. É uma das aves símbolo da cidade de São Paulo. Sendo muito comum, observar seus bandos, voando sobre os prédios e árvores da grande metrópole.